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Comerciantes satisfeitos com Mercado Provisório e otimistas no futuro

03 de julho de 2019
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“Satisfeita e esperançosa” é, assim, que se sente Adelaide Barbosa, uma das mais antigas comerciantes do Mercado Municipal de Vila Nova de Famalicão, que vende fruta naquele espaço há já 45 anos. “Satisfeita”com as condições do Mercado Provisório que abriu no início desta semana, nas instalações da Fagricoop – Cooperativa Agrícola e dos Produtores de Leite de Famalicão e“esperançosa no resultado das obras do mercado municipal”, que arrancam já na próxima quarta-feira, 10 de julho.

“Estamos todos com uma expetativa muito grande. Para já, estamos bem neste espaço, estamos a adaptar-nos, estou satisfeita, mas estou muito ansiosa para ver como vai ficar o nosso mercado”, afirmou explicando que “as obras eram necessárias e urgentes, já muita gente tinha falado nisso, mas foi preciso vir alguém com coragem para pegar naquela obra”.

O sorriso de Adelaide Barbosa demonstrava bem o otimismo com que a maior parte dos comerciantes estão a encarar esta mudança. Para o talhante Serafim Quintas “a mudança é sempre difícil, mas temos que acreditar que será para melhor”.

Com a mesma impressão ficou o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, que visitou na manhã desta quarta-feira, o mercado provisório e conversou com os vários comerciantes presentes. “As pessoas estão contentes com o espaço. É claro que alguns pormenores a acertar, mas na generalidade estão satisfeitas”, adiantou o autarca explicando que “o contexto de proximidade à feira semanal e ao próprio mercado, com uma estrutura física muito cómoda e confortável são condições favoráveis aos funcionamento deste equipamento”.
Segundo Paulo Cunha “este mercado provisório dá já um sinal da comodidade, do conforto e da qualidade que o novo mercado terá”.

Com 10 espaços de ocupação diária e 14 de ocupação cíclica, área de produtores locais, de empreendedores locais e multifunções, o Mercado Provisório representa já uma nova abordagem à natureza e dinâmica do futuro Mercado Municipal, cujas obras de construção, a partir da reabilitação do atual edifício, arrancam na próxima semana, com um valor total de investimento de 3,3 milhões de euros e um prazo de execução de 365 dias, com cofinanciamento Norte 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. 

O que definirá a Missão do Mercado Municipal, como lugar não só de trocas comerciais, mas também de encontros e de saberes, abrange desde logo um público que não é entendido exclusivamente como consumidor, mas também como cidadão, aprendiz, empreendedor, curioso e parceiro. O Mercado de Transição assenta já neste pressuposto de missão, que permitirá implementar a formação aos comerciantes e paralelamente a dinamização de um conjunto de atividades e ações, que possam trazer novos públicos olhando esses públicos do Mercado em função do seu posicionamento como comércio de proximidade.

Aberto de segunda a sábado (às segundas e quintas, das 08h00 às 19h00; às terças, quartas e sextas, das 07h00 às 19h00; e aos sábados, das 07h00 às 14h00), este é um espaço de encontros, de trocas e de saberes renovando-se a sua função original enquanto distribuidor de alimentos frescos, mas agora alargando o seu papel social, educativo e económico na vida do concelho. 

O funcionamento do Mercado Provisório será acompanhado de um plano formativo transversal destinado aos comerciantes e vendedores, mas também aos trabalhadores do mercado que assenta num modelo informal e de grande proximidade ao contexto de venda e exposição de produtos. Tem por objetivo capacitar e apoiar os comerciantes, por forma a que desenvolvam novas ferramentas e conhecimentos nas áreas de higiene e segurança alimentar, marketing e exposição de produtos, atendimento, sustentabilidade, logística e armazenamento, assim como uma abordagem aos princípios e regras legais de funcionamento do comércio. 

O plano formativo, contruído em parceria com o Centro Qualifica, ACIF e Didaxis de Riba D´Ave, abrangerá cerca de 80 pessoas, incluindo os funcionários do município que trabalham no projeto e no mercado municipal, comerciantes (peixe, carne, frutas, legumes, flores e velas), lojistas e médios/ grandes produtores agrícolas. A formação terá uma duração global de 200 horas, divididas em 5 áreas temáticas e será efetuada ao longo de 1 ano, com um acompanhamento próximo dos comerciantes e essencialmente uma base informal de aprendizagem.

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